Demos para o Papá e a Mamã Vol​​​.​II​

by Traz os Monstros

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1.
Manifesto 02:32
Realizo o que idealizo, não… Idealizo o que realizo, Ouçam o manifesto. Resultado de uma esquizofrenia coletiva, Entre mais condimentos existenciais. Somos monstros, somos roucos, desafinados, fora de tom… E o que vocês são, O que vocês são. Somos monstros, somos roucos, desafinados, fora de tom! E o que vocês são, O que vocês são!
2.
Rei vai nú 07:12
Lá vai ele, Tanto por temer e por amar. Enquanto marcha, Rodeado é acariciado. Desce a avenida, Com os punhos a brandir no ar. Levem a ele as criancinhas, Santo com toque de Midas, Tão benevolente... Lá vai ele, o rei vai... Fomos nós que o pusemos lá, Lá em cima não lhe podes tocar, Saciando -se do seio dos imorais, Sem escrúpulos para os pobres mortais. Lá vai ele! Quantos mais?...quantos mais? (SOLO) Lá vai ele, o deus - sol... Lá vai ele, o escolhido... Lá vai ele, o rei vai... Lá vai ele, o rei vai nú! Lá vai ele, o rei vai nú! Lá vai ele, o rei vai nú! Lá vai ele, o rei vai nú... E assim começa a caçada...trás dos monstros...
3.
Uma diálise a preto e branco, Aos sonhos do jovem lento Um filme sobre o holocausto, Uma novela da Tvi. Um discurso sobre liberdade Uma depressão em Abril, Um Guernica no café, Uma discussão que é um jambé. Assuntos mortos, limões amargos, Repetições, dias chatos. Por favor lança outra questão Por favor outra sensação. Às vezes não controlo o meu ego, Às vezes deixo de refletir, Passo logo à ação. Uma história mal contada, Uma filiação ao diabo, Um certo ódio disfarçado, Um sorriso mal esboçado, Uma conversa informal, Uma dificuldade surreal. Ouvidos mortos, lingua torta E um belo de um idiota. Por favor outra sensação, Por favor outra sensação! Às vezes não controlo o meu ego, Às vezes deixo de refletir, Passo logo à ação. Às vezes só quero ir embora, Às vezes desculpo a demora, Só para nao sair. Às vezes só fico calado, Faço um esforço para tentar Não me começar a rir. Às vezes acho que não sou daqui, Às vezes acho que vim de longe, Andromeda ou assim! (SOLO) Às vezes não controlo o meu ego, Às vezes deixo de refletir, Passo logo à ação. Às vezes só quero ir embora, Às vezes desculpo a demora, Só para nao sair. Às vezes só fico calado, Faço um esforço para tentar Não me começar a rir. Às vezes acho que não sou daqui, Às vezes acho que vim de longe, Andromeda ou assim! "Xô drogado!" (Sample retirado de "PORTUGAL TAL&QUAL-Cândido Faísca raptado por extraterrestres")
4.
Com o copo vazio eu não escrevo, Tenho tempo e eu levo -o. Tenho medos, pesadelos, E também me perco neles. Para saber vais ter de ficar no fim, Traz jantar quente para mim. Ler capítulos e ouvir Tom Jobim. Quanto mais tocamos mais divagamos, Perdi o norte em acordes aliciantes. Acendo a vela e sopro, Não há desejos a pedir, Nada a sentir, senão o fumo dessa moca... Que lá fora está tudo interligado, Com Satã na televisão engravatado Mas isso são conversas de assados, E eu estou tão cansado... Na capital irei ser alguém, Procurar-me ou sei lá Criticar qualquer coisa em Belém, Com um pouco de sorte, Irei ser doutor, tenho que ganhar, Entretanto vou trabalhar. Há um medo de arriscar, no ar! Uma filosofia de auto-agonia Que não passa noite e dia Anestesiada, por convicções, fabulosas criações... Unicórnios, emojis e concurso de canções. Domesticamos a intuição, Que nunca foi certa, E com a idade desperta, Mesmo no final da recta... Mais um sensível pateta. (Sample retirado de "Surdo, eu? Não! Sou mecânico!") Quem sou eu para cantar, O tempo que desperdicei. Não conto os passos que dei, Só imagino os que podia dar. Sou um cantor que passa a vida no refrão E o amor já não me fascina, não. Tanto enquanto queria, Mudar algo como seria... Pois na morte do artista, Ri - se o homem-macaco do vanguardista. Deixa a guitarra ao pó E uma toada a lembrar que não estamos... sós!!
5.
É isso que tu queres, Perder o tempo a cantar, Encantar com falinhas mansas, Sonhos tansos não matam a fome. Que tem outro nome, Que some em cada garfada que tomas... Fazer do sufrágio um momento mágico. Histórias mal contada, Escórias inventadas Só para sobreviver. Que coisa tão bera de se dizer, Que os monstros têm sentimentos também... Se calhar só vai bater quando eu morrer, Só vai ser fixe quando não estiver aqui. Adeus, até logo ou até amanhã, Adeus, até logo ou até amanhã... Auroras de publicidade, Dores de realidade, Amor e fragilidade humana, Receita perfeita para o caos. Trocos para tabaco e coisa boa, Nem sabes o bem que isso soa, Poder andar à toa, Perder tempo na rua. Em frente na mesma direcção, Celebramos transfirugação em modo económico Só para fazer render Tu que sabes, que realmente sabes. Oxalá que tenhas razão, O que tiver de acontecer, tem de acontecer. Agora que estamos sós, realmente sós, Isto assusta mas escuta, Pode ser a ultima vez... Adeus, até logo ou até amanhã... Adeus, até logo ou até amanhã... Adeus, até logo ou até amanhã... (É isso que tu queres, perder tempo a cantar!) Adeus, até logo ou até amanhã... (Se nunca mais nos virmos!) Adeus, até logo ou até amanhã!! (Sample retirado de "George Carlin-Religion is Bullshit")

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released March 22, 2022

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Traz os Monstros Portugal

Oscilando entre o convencionalismo e a uma vanguarda herege instrumentalista, tudo para acertarem no nervo e provocarem aquele spot gostoso com a sua lírica um tanto abstracta e mundana.
São o "resultado de uma esquizofrenia colectiva, entre mais condimentos existenciais(...)", que com os anos de amizade irresponsável e de noites de jams insensatas nascem os Monstros ...
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