PORCELANA BOA DA AVÓ

by TRAZ OS MONSTROS

/
  • Streaming + Download

    Includes unlimited streaming via the free Bandcamp app, plus high-quality download in MP3, FLAC and more.
    Purchasable with gift card

      €8 EUR  or more

     

1.
Pedido é feito, ordem é tomada, De prato cheio e copo sempre a meio, A sopa primordial está servida e já vem fria E só pensamos, No fado do gado dominado pelo o Homem cego Que acerta no nervo, espasmos naquele spot gostoso! Uma rebelião silenciosa, marcada e herdade Mas documentada e em direto... Somos a desculpa esfarrapada para um plano maior do qual… Somos a desculpa esfarrapada para um plano maior do qual!... Onde estão os teus princípios e ideias? Na prateleira mais alta junto à porcelana boa da avó, junto à porcelana boa da avó! Onde estão os teus princípios e ideias? Na prateleira mais alta junto à porcelana boa da avó, junto à porcelana boa da avó! Porcelana boa da avó!
2.
Ninfático 04:06
Ninfa diz onde é o maaaaar, Para nos poder lavaaaar... Traz no vento a tua voooooz, Para nos poder guiaaaaar... Por caminhos duvidoooosos, Onde muita é a peeeerda. Temos muito que lavaaaaar, Estamos cheios de meeeeerdaaaa!...
3.
Pedra Pomes 02:37
Hey Venham todos enquanto há pedra pomes, Que ideia de dar faca à tolos, Brandimos ramos! Hey Venham todos enquanto há pedra pomes, Que ideia de dar faca à tolos, Brandimos ramos! Somos mais que tu! Somos mais que tu! Não tens para onde fugir, Não tens para onde correr, Sedentos no escuro, não - puro, Com ânsia a florescer... Não tens para onde fugir, Não tens para onde correr, Sedentos no escuro, não - puro, Com ânsia a florescer... Na pele! "Vedetas-mitos ou celebridades, Eles são acima de tudo personagens Que entram no nosso quotidiano, Quer através da televisão, Do cinema ou até mesmo jornais, Dando -lhes uma imagem de estatuto que gozam,gozam. No entanto, que caminhos essas vedetas Tiveram de percorrer para obter O estatuto de celebridades?" Quando o sol se pousa, Quem ousa fazer-nos frente, Não és um de nós. Quando o sol se pousa, Quem ousa fazer-nos frente, Não és um de nós! Do outro lado!...
4.
Os lunáticos estão no quintal, não faz mal, deixa -os correr. Sabem Satre e estão a citar, o sol ainda tem mais tempo para rodar. E porquê? Não vai parar, nao vai cessar... Sinais de designs subtis derretem me a cara, o que fazer? estar sentado e ver tudo a arder #somosNero e depois do genérico, estou tão bem, já tomei 3 brufens e um gin! Optimismo, mamiferos com estilo e o novo fiat falsas esperanças, decrepancias no habitat Fomos ilibados e libertados da prisão de crenças, longe de profetas sem mais nada por acreditar. E porquê? Não vai parar, não vaaaaiiii cessar! Temer o que não dá para compreender, atirar o que é para matar, o progresso veio para ficar, exaltar as classes e iluminar as ruas das cidades tão vazias, que dançam a um beat sombrio. Ninguém nos avisou, ninguém me explicou o que isso tinha haver comigo e com o meu umbigo, sou suspeito por ter a mão ao peito... São conversa de xaxa, conversas de xaxa...
5.
Cara de Cão 05:08
João Cara de cão tinha razão, Quando dizia que era feio Mas a mae dizia que não, Era o menino dos seus olhos. Uivava para a lua, sentia ternura Em ser um vira-latas, Enquanto tocava esta canção Em troca de ração! Porque estou, tão só e abandonado, Porque estou, tão só e abandonado. Nascido debaixo de uma má estrela, 'Raçado a uma coisa qualquer! Silêncio João, perde tesão Quando a moca fica a meio, Com receio de nao ter a vacinação em dia. Com pêlo na benta, olhos esbugalhados João aguenta o existencionalismo. Já não corre atrás da caravana, Mas se atiram o osso a cauda ainda abana, Ainda abana, enquanto canta! : Porque estou, tão só e abandonado, porque estou, tão só e abandonado. Nascido debaixo de uma má estrela, 'Raçado a uma coisa qualquer! Porque estou, tão sóóóóó *sons de cães a uivar à lua* João Cara de Cão... João Cara de Cão... João Cara de Cão... João Cara de Cão!! Porque estou, tão só e abandonado, porque estou, tão só e abandonado. Nascido debaixo de uma má estrela, 'Raçado a uma coisa qualquer! Porque estou, tão sóóóóó
6.
AndroMêda 04:34
O céu aqui está mais perto de nós, E aquece -nos mais o sol! Com o sol... O rock'n'roll está farto e gasto, beijos queridos enquanto parto! Para o sol!... Estamos tão alto que tocamos no Sol!... Estamos tão alto que tocamos no Sol!... Caminhos verdes como na terra da avó, Viagem é longa mas nunca estamos sós... Estamos sós!... Asfalto ardente, conversas de gente, Paixão emergente, marcas no lençol... Queimamos pontes, secamos fontes, Comida para tolos, corremos para os mooontes! Estamos tão alto que tocamos no Sol!... Estamos tão alto que tocamos no Sol!... Estamos tão alto que tocamos no Sol!... Estamos tão alto que tocamos no Sol!! Viagem é longa e árdua, Mas ninguém nos para deixai os monstros arder!... Viagem é longa e árdua, Mas ninguém nos para deixai os monstros arder!...
7.
4, 5 da manhã Sentada no sofá, Querida ele vai de viagem... Com bilhete de ida e olhos na rua, Sempre de saída, Johny tropeçava na luz da lua... Cozinha todos os dias, Rua ingrata, mulher devota, Ele estava à mesa, mas com a alma solta... Johny B. Nice! Para a tua mulher ela não sabe o que quer! Johny B. Nice! Para a tua mulher ela não sabe o que quer! Azar ao amor, a sorte é relativa, Não levantou mão, Mas nunca a chama esteve viva... Único amor é a estrada, Nem a todos agrada, Tu rotina matas, está farta de vira-latas. Único amor é a estrada, Nem a todos agrada, Tu rotina matas, está farta de vira-latas! Johny B. Nice! Para a tua mulher ela não sabe o que quer! Johny B. Nice! Para a tua mulher ela não sabe o que quer!
8.
Deambulando 03:51
Deambulando, Por ruas vadias, direções de néon. Cândidos amantes, marcas vampiresas de batom. De um lado para o outro... Para sempre juntos senhorita? Ou até o "happy hour" acabar. Encontrar D. Sebastião, num clube à procura do mesmo que tu! Se a dose não chega Os pés não dançam! Sapatos do diabo não te ficam mal, Mas certo dia pesam... Com mundo no casaco e sonhos numa algibeira rota, Continuo num legado aconselhado De nudismo cliché e más decisões! Somos filhos da noite Apaziguamos o fogo, o andar. Na sombra da lua Poder destruir e iluminar! Se a dose não chega Os pés não dançam! Sapatos do diabo não te ficam mal, Mas certo dia pesam! Era selvagem, Domesticação para o matar! Em caixas dentro de caixas Tantas veze sem retorno! Meus filhos da noite, Agarrados e crentes a rezar Aqui não há fé por um fim! São gigantes mitos a matar! São gigantes mitos a matar! São gigantes mitos a matar!
9.
A noite começa em Alta! Pela falta de algo mais, Bebo um ou dois, mesmo que faça mal, Tento imitar o meu idolo de rock'n'roll! Não vem mais para onde estou, Como posso me conter, Esta mania de falar sem pensar vai me fo... O que te consume? Um astro que explode, Um desastre por acontecer! Drama decorre no fundo da sala, Pequenas doses, a primeira vez é sempre à pala. De quem foges? De quem corres? A inocência morreu... Sem deixar nenhum rasto! Sem deixar nenhum rasto! Sem deixar nenhum rasto! Sem deixar nenhum rasto! Oh não, Oh não... Mais três pela falta de... Sou um homem que a inocência morreu... Sem deixar nenhum rasto!!
10.
Eu não sei, Dizem que vai ficar tudo bem, Mas eu não sei. Temo não teres razão, Confesso que são palavras De um roto para um cego... Televisão, emoção é tanta Que equivale a masturbação, Deus não está a ver... Em vão, tentamos abstenção Como peixes fora de água, Enquanto a tábua ainda está rasa!... Contagem decrescente, Nihalismo expoente, Influente na capital! Impotente, Face à enchente, Que leva tudo à frente, Sem nunca olhar para trás! E eu com sede, Entre a espada e a parede, Vale tudo, é diferente aqui... Relação preço-consequência É desproporcional Por cabeça onde abate a tristeza. Expondo planos, Números que nos tornamos, Reinventa-mo -nos à imagem de brinquedos... Classe A, numero um, Modo Sport, relações no Zoom. Eu sei, foste tudo que podias no momento, Terei de ser mais! Contagem decrescente, Nihalismo expoente, Influente na capital! Prepotente, Encarregado da patente, Sabe como por a máquina a trabalhar. E eu com sede, Entre a espada e a parede, Vale tudo, é diferente aqui. E eu com sede, Entre a espada e a parede, Vale tudo, é diferente aqui!

credits

released November 5, 2022

Produção de Traz os Monstros
Gravação e mistura por Rui Garcia da Costa ( Pé em Triste)
Masterização por Davide Lobão

license

all rights reserved

tags

about

Traz os Monstros Portugal

Oscilando entre o convencionalismo e a uma vanguarda herege instrumentalista, tudo para acertarem no nervo e provocarem aquele spot gostoso com a sua lírica um tanto abstracta e mundana.
São o "resultado de uma esquizofrenia colectiva, entre mais condimentos existenciais(...)", que com os anos de amizade irresponsável e de noites de jams insensatas nascem os Monstros ...
... more

contact / help

Contact Traz os Monstros

Streaming and
Download help

Report this album or account

If you like PORCELANA BOA DA AVÓ, you may also like: